MIROEL SILVEIRA (Santos, 1914 – São Paulo, 1988)
Foi jornalista, escritor, dramaturgo, ator, diretor, professor, programador, redator, consultor literário, correspondente e crítico teatral, membro de comissões julgadoras, pesquisador, teatrólogo, diretor, tradutor, adaptador de romances, roteirista, argumentista e autor de musicais.
Em 1938, recebeu um prêmio da Academia Paulista de Letras, pelo livro de contos “Bonecos do Engonço”.
Com participação ativa na produção e na administração cultural de São Paulo, atuou como membro fundador do Conselho Municipal de Cultura nas cidades de Santos e São Paulo, foi diretor artístico da primeira Cia. Teatral Bibi Ferreira , Diretor do Suplemento Literário do Diário de Santos e Professor do então Departamento de Teatro, Cinema, Rádio e TV (CTR) da ECA-USP .
Durante sua tese de doutoramento o profº Miroel Silveira utilizou este arquivo como uma de suas fontes de pesquisa. Localizou aproximadamente 80 peças não publicadas, além de notícias veiculadas por órgãos de circulação especializada da época.
A tese, orientada por Décio de Almeida Prado, intitula-se “A Comédia de Costumes – Período Ítalo Brasileiro: Subsídio para estudo da contribuição italiana ao nosso teatro” ; onde o professor fez um estudo de como a emigração italiana se organizou nas sociedades filodramáticas, precursoras deste movimento, e como ocorreu posteriormente sua diluição em meio ao teatro brasileiro.
Com o fim da Censura, na década de 80, Miroel Silveira trouxe para a Universidade de São Paulo o arquivo de documentos do DEIP – SP, que hoje serve de base para o projeto A Censura em Cena.